Neste domingo (13/01), perturbações na troposfera média com suporte do JBN (Jato Baixos Níveis) associada a formação do cavado entre o Paraguai, a Argentina, o Uruguai e parte do Sul do Brasil, favorecendo para pancadas de chuvas localmente fortes, com descargas elétricas, rajadas de vento pontuais e granizo eventual, devido as baixas pressões. A ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), favorece em áreas de instabilidades no litoral do MA, CE, PA, e no norte do Nordeste, litoral do PA e faixa leste do AP, associadas a borda da ASAS.
Linhas de instabilidades podem produzir CCM (Complexo Convetivo Mesoescala) ou SCM (Sistema Convectivo Mesoescala). Nas áreas sinalizadas em vermelho, risco para tempestades fortes e na cor laranja para chuva forte. Não se descarta chance para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
No período da tarde até a madrugada, os risco são de temporais, acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo. Entre o Paraguai, a Argentina, e parte do Sul do Brasil (RS), uma CCM (Complexo Convectivo Mesoescala) poderá ocasionar em tempo severo e risco para chuvas volumosas de até 100 mm. Novo cavado andino desestabiliza o interior do país e contribui para tempestades sobre os estados. No RS litoral divisa com SC, PR e SP, linhas de instabilidades (LI) se intensificam, não se descarta chance para formação de tornados, devido às nuvens convectivas. No RJ, maiores chances para pancadas de chuvas de forma isolada entre a Costa Verde, Serrana, Baixadas Litorâneas, norte e noroeste fluminense, entre os dias (13 e 14/01). Na capital do Rio de Janeiro, o bloqueio da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1016 hPa, impede a formação de nuvens sobre a cidade.
ATENÇÃO, divergências dos modelos GFS, ECMWF e INCO, a zona de convergência ganha força devido a ZCIT, segundo as projeções, os riscos aumentam para enchentes, inundações e deslizamentos de encostas ao longo da semana entre o Sul, Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil.
RINDAT – ATIVIDADE ELÉTRICA – 13/01
MODELO GFS-NOAA 15/01
ACUMULADOS DE CHUVAS, riscos potenciais:
Chuva entre 50 a 100 mm/h ou 100 a 200 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.
Instruções:
Evite enfrentar o mau tempo.
Observe alteração nas encostas.
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
TEMPESTADES, riscos potenciais:
Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 Km/h), e queda de granizo. Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos;
Instruções:
– Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Fonte de pesquisa:
Colaboração de Paulo Fernando Montico da empresa Zemajy meteorologia
NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), GFS,
INPE, INMET, SIMEPAR e RINDAT.