Matéria publicada 07 de Janeiro de 2019. Ciclone subtropical provoca temporais na Argentina, no Uruguai e no RS!
Confirmando as projeções da última semana, entre os dias (07 e 09/01), formará um centro de baixa pressão, ciclone subtropical entre a Argentina, o Uruguai e parte do Sul do Brasil (RS), poderá provocar ventos fortes no litoral, linhas de instabilidades (LI) e risco de ressaca entre às áreas Alfa, Bravo e Sul Oceânica. As condições atmosféricas poderão ocasionar em tempo severo na fronteira entre os países.
Os risco aumentam de temporais até a madrugada, em boa parte do país, principalmente entre o “RS e o Uruguai”, devido ao ciclone de origem subtropical com 994/997 hPa, segundo às projeções do modelos GFS, ECMWF e NAVAGEM. Os grandes volumes de chuvas associadas a umidade da Amazônia, poderão ocasionar em enchentes. As tempestades poderão ocorrer ao longo do dia, entre os estados (RS, SC, PR, SP, MT, MS e DF). Linhas de instabilidades (LI) podem ocasionar em CCM (Complexo Convectivo Mesoescala) ou SCM (Sistema Convectivo Mesoescala). Não se descarta chance para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
MODELO GFS – 850 hPa
MODELOS GFS-NOAA
Nesta segunda (07/01), área de baixa pressão “cavado” avançará para o mar até o final do dia, dando origem ao ciclone subtropical que não tem frente-fria. Linhas de instabilidades (LI) no litoral entre o Sul do Brasil (RS) com o Uruguai e a Argentina, poderão ocasionar em chuvas volumosas, acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo.
MODELOS GFS – 07/01
MODELO – INMET – 08/01
Área afetada para 122 municípios do RS:
Campanha, Encosta do Sudeste, Serra do Sudeste, Depressão Central, Encosta Inferior do Nordeste, Planalto Médio, Missões, Litoral Gaúcho.
ACUMULADOS DE CHUVAS, riscos potenciais:
Chuva entre 50 a 100 mm/h ou 100 a 200 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.
Instruções:
Evite enfrentar o mau tempo.
Observe alteração nas encostas.
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
TEMPESTADES, riscos potenciais:
Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 Km/h), e queda de granizo. Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos;
Instruções:
– Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Estimativas para a semana de (07 à 11/01/2019):
Segunda (07/01), na cidade do RJ, segue com céu claro e muito calor associada a ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1023 hPa no oceano, que contribui para as temperaturas altíssimas, acima de 43º graus. Existe possibilidade para ventos costeiros na região Sudeste ao longo do dia, durante a formação do ciclone.
ATENÇÃO: No final da tarde, nuvens convectivas associadas a formação do ciclone subtropical, segundo as projeções dos modelos GFS e ECMWF, poderão causar tempo severo entre a Argentina, o Uruguai e o RS. Não se descarta chance para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
Terça (08/01), durante a madrugada o ciclone subtropical, avança para o oceano, reforçando às áreas de instabilidade entre os estados do Sul do Brasil e os países da Argentina e do Uruguai. No período da tarde até o anoitecer, o ciclone começa a dissipar, mesmo assim permanece os risco para temporais. Existe possibilidade para ventos costeiros na região Sudeste ao longo do dia, devido ao ciclone.
ATENÇÃO: Novo cavado durante a madrugada do dia 08 à 09/01, área de baixa pressão, poderá contribuir para tempo severo entre o Paraguai, a Argentina, o Uruguai e o RS, com risco para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
Quarta (09/01), formação de novo cavado “área de baixa pressão” com 1004 hPa, sobre a Argentina, o Uruguai e o RS, quando avançar para o oceano, produzirá tempestades fortes associadas as linhas de instabilidades (LI) sobre as regiões. Não se descarta chance para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
ATENÇÃO: No oceano, a borda da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1020 hPa, produz chuva isolada no litoral da BA, ES e SP, menor chance para o RJ.
Quinta (10/01), segundo projeções dos modelos GFS e ECMWF, nova frente-fria se forma no oceano, e temporais poderão ocorrer de forma isolada entre o RS, SC e PR. O bloqueio atmosférico ASAS, impedirá que a frente-fria chegue no Sudeste. Outras modelagens, indicam que a ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) ganhará força por dentro do país, contribuindo para tempestades vespertinas entre os estados do Nordeste, parte do Sudeste, menor chance para o RJ.
ATENÇÃO: Novo cavado andino, desestabiliza o interior do país, fortalecendo a convergência de umidade. Será que desta vez formará a ZCAS ou a ZCOU?
Sexta (11/01), divergências dos modelos GFS, ECMWF e NAVAGEM, a convergência de umidade ganha força por dentro país, chance para temporais de forma generalizados incluindo o Sudeste. A frente-fria no oceano afastado da costa do Sul do Brasil, não romperá o bloqueio da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) no Oceano Atlântico.
Fonte de pesquisa:
NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), GFS,
INPE, INMET, SIMEPAR e RINDAT.