Matéria publicada em 24 de Janeiro de 2019. Cavados provocam temporais no final de semana!
As atenções se voltam para o final de semana, com a formação da ZCAS de curta duração, provocará chuvas intensas nas regiões do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Segundo as projeções, teremos uma série de cavados de média troposfera “baixas pressões” sobre os estados e no oceano. A ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), continuará influenciando a faixa norte do país, entre o AP, nordeste do PA e a faixa norte do Nordeste. O tempo estará bastante instável com chance para pancadas de chuvas que poderão ocasionar em acumulados expressivos no MA e no PI, litoral do AP e nordeste do PA.
Linhas de instabilidades podem produzir CCM (Complexo Convetivo Mesoescala) ou SCM (Sistema Convectivo Mesoescala). Nas áreas sinalizadas em vermelho, risco de tempo severo, nas áreas de cor laranja, chuva forte. Não se descarta chance para formação de tornados devido as nuvens convectivas.
Segundo projeções, GFS, ECMWF, GEM e NAVAGEM, chances para chuvas volumosas associadas a formação de CCMs (Complexo Convectivo Mesoescala) entre os estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Existe risco para inundações, enchentes, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.
MODELO GFS-NOAA 28/01
ACUMULADOS DE CHUVAS, riscos potenciais: Chuva entre 50 a 100 mm/h ou 100 a 200 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.
Instruções: Evite enfrentar o mau tempo. Observe alteração nas encostas. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
TEMPESTADES, riscos potenciais: Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60 a 100 Km/h), e queda de granizo. Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos;
TORNADOS, riscos potenciais: Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos inicias em 140 km/h, e queda de granizo. Risco para destelhamentos de casas, queda de árvores e postes quebrados.
Instruções: – Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda). – Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Informações de Paulo Fernando Montico, Meteorologista da ZEYMAJY – Brasil.
PROJEÇÃO DE CHUVA PARA O RJ
Estimativas de chuvas até a próxima semana de (24 à 29/01/2019):
Quinta-feira (24/01), a cidade do RJ, seguiu com céu claro ao longo do dia, na região da Costa Verde choveu de forma isolada. As temperaturas permanecerão acima da média, devido ao bloqueio da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1017 hPa, sobre o RJ. Os acumulados de chuvas foram de moderado à forte entre SP e MG, de forma isolada. Um cavado até a madrugada, provocará temporais entre os estados SP, MG e RJ CCM (Complexo Convectivo Mesoescala), chance para chuvas intensas acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo, associado ao calor e umidade. Não se descarta chance para formação de tornados, devido as nuvens convectivas.
Sexta-feira (25/01), baixas pressões associadas a formação da ZCAS reforçam áreas de instabilidade e risco para formação de CCMs não estão descartadas entre os estados do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, causando temporais ao longo do dia, entre o PR, SP, RJ e MG. Durante a madrugada, os riscos de tempo severo permanecem sobre os estados.
==== ATENÇÃO CAVADOS – ZCAS ====
Sábado (26/01), linhas de instabilidades por dentro país, associadas a formação da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) de curta duração, poderá causar impactos devido aos grandes volumes de chuvas. Segundo projeções modelos GFS, ECMWF e NAVAGEM, risco para chuvas intensas acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo, associados ao calor e umidade. No RJ, entre as regiões da Costa Verde, Serrana, talvez a capital fluminense, bloqueio da ASAS, e entre o norte e noroeste fluminense. Não se descarta chance para formação de tornados, devido as nuvens convectivas.
Domingo (27/01), modelos GFS, NAVAGEM, ECMWF e INCO, indicam chance para “temporais” em SC (litoral), PR, SP e MG, associadas a formações de cavados de média troposfera e da ZCAS, com risco para enchentes, inundações e deslizamentos de encosta. No RJ, chance de chuvas isoladas devido ao bloqueio da ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1017 hPa, que volta se fortalecer diminuindo as chances de chuvas, ainda sim, são esperados ventos costeiros de leste sobre a cidade. Segundo projeções, chance de tempo severo entre os Estados do Centro-Oeste e Sudeste.
Segunda-feira (28/01), o sol abre parcialmente no Sudeste, devido ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1020 hPa sobre o país. Segundo as modelagens, novo cavado ocasionará em tempo severo em boa parte do país entre o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, as chance aumentam para chuvas volumosas, acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo. Não se descarta chance para formação de tornados. Na cidade do RJ, o bloqueio atmosférico se intensifica, a borda da ASAS poderá ocasionar em temperaturas elevadas e com maiores chance de chuvas isoladas para as regiões do norte e noroeste fluminense.
Terça-feira, (29/01), as chuvas intensas associadas a ZCAS se afastam devido ao bloqueio da ASAS que empurra as chuvas para o interior do país. São esperados grandes acumulados de chuvas para todo o Norte e Centro-Oeste. Nas regiões do Sul, Sudeste e o Nordeste, a borda da ASAS poderá causar chuvas moderada à forte e de maneira isolada entre os estados. O excesso de calor poderá se tornar um caso de saúde publica, segundo as projeções GFS, NAVAGEM, INCO e CMC do fortalecimento da ASAS com 1020 hPa.
Fonte de pesquisa: Colaboração de Paulo Fernando Montico da empresa Zemajy meteorologia NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), GFS, INPE, INMET, SIMEPAR e RINDAT.