Boletim da noite, Alerta para TEMPO SEVERO

Posted on Posted in Geral, Previsão do tempo

Sharing is caring!

Nesta quarta-feira (20/03), linhas de instabilidade associadas à convergência de umidade em baixos níveis, poderão ocasionar em tempestade fortes pelo país, associada a formações de CCM (Complexo Convectivo Mesoescala) sobre os estados do Sul, Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil. Até a madrugada, nuvens convectivas entre os estados de SP, MG e RJ, poderão acarretar em chuvas volumosas, acompanhadas de descargas elétricas, vendavais acima de 100 km/ h e queda de granizo. Não se descarta chance para formação de tornados sobre algumas destas áreas. Um cavado no Oceano Atlântico associado a subida do ar polar, incrementa a chegada da ZCOU (Zona de Convergência de Umidade) entre o TO, norte de GO, de MG, do ES e sul da BA. Nas demais áreas de SC, PR, MS, sul e centro-oeste de MT e áreas do Norte do Brasil, a divergência em altitude, combinado com intenso aquecimento diurno devido a ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul) com 1016 hPa, deverá favorecer pancadas de chuva forte com intensidade em algumas regiões. Informe válido para as próximas 30 horas de (21/03/2019).


Linhas de instabilidades podem produzir CCM (Complexo Convetivo Mesoescala) ou SCM (Sistema Convectivo Mesoescala). Nas áreas sinalizadas em vermelho, risco para tempo severo. Na cor laranja, chuva forte. Não se descarta chance para formação de “tornados” devido as nuvens convectivas.

Risco para temporais, acompanhadas de descargas elétricas, vendavais de 100 km/h e queda de granizo. Na região Norte do país, a ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) contribuem para grandes acumulados de chuvas nestas localidades. No Centro-Oeste, haverá condições para temporais acompanhados de rajadas de vento de forte intensidade e queda de granizo, na faixa entre Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. No Sudeste, linhas de instabilidades associadas ao calor e umidade contribuem para formação de nuvens convectivas, associadas a formação de cavado entre o sul e o Sudeste do Brasil, que desestabiliza o interior dos estados. Poderá ocasionar em TEMPO SEVERO sobre a região Sul do estado, Costa Verde, capital fluminense, Serrana e dos Lagos, segundo projeções GFS e ECMWF. Não descartando chance para inundações, enchentes, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.

ATENÇÃO, dissipação do ciclone (21/03), sub/tropical afastado da costa do ES, no norte do estado, conforme publicação da agencia NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), desde o último dia (17/03). Não reconhecido pelo órgão responsável pela bacia, desde 2011. O ciclone no Oceano Atlântico Sul, influencia as tempestades sobre o país, elevando para o estágio de tempo severo em MS, PR, SP (litoral), MG, RJ e o ES, para núcleos isolados de CCM (Complexo Convetivo Mesoescala) ou SCM (Sistema Convectivo Mesoescala).

MODELO GFS-NOAA

ACUMULADOS DE CHUVAS, riscos potenciais:
Chuva entre 50 a 100 mm/h ou 100 a 200 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.

Instruções:
Evite enfrentar o mau tempo.
Observe alteração nas encostas.
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

TEMPO SEVERO, riscos potenciais para tornados:
Chuva entre 100 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (a partir 117 Km/h), e queda de granizo. Risco para destelhamentos de casas, queda de árvores e postes quebrados, e alagamentos.

Instruções:
– Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte de pesquisa:
NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), GFS, INPE, INMET, SIMEPAR, Marinha do Brasil e RINDAT.